quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Revolta e Indignação

Texto escrito pelo pai, Hugo Guerreiro.

Como quem me conhece a alguns anos sabe, eu não vejo o meu filho mais novo, o Diogo, a seis anos. Quer dizer...não vejo por livre e espontânea vontade da progenitora.
Porque resolveu por auto-recriacao desaparecer cm o meu filho para parte incerta á cinco anos.
Já palmilhei muito a procura do meu filho.
Já até fui a televisão pelo meu filho.
Já levei pancada por querer ver e saber do meu filho...
Porque por entre viagens ao algarve sem ver o meu filho, dinheiro a rodos gasto em viagens, ser agredido no dia do pai pelo meu ex-sogro á dois anos e outras coisas mais lá vi o meu filho a bem dizer há dois anos.

Para além disto tudo a 4 anos atrás coloquei em tribunal um requerimento para baixar a prestação de alimentos injusta que me foi imposta a 5 anos de 330€.
330€ que na altura do primeiro acordo foram recomendados por mim como sendo 200€ de pensão de alimentos e 130€ para pagar metade do colégio do meu filho.
Um mês depois do acordo sair em acta e transitar em julgado reparei no erro do escrivao que englobou tudo como sendo de prestação de alimentos.
Um mês depois a progenitora retira o Diogo do colégio.
Alguém me diga se uma criança de 10 anos gasta 660€ por mês? Pois porque as responsabilidades parentais são a dividir por dois.... Em tudo.
A progenitora não trabalha.
Não precisa.
Vive dos rendimentos obtidos através dos dois filhos menores. É uma pessoa que vive de interesses não das criancas que tem mas tão somente do seu próprio interesse por dinheiro fácil....

Na altura este processo arrastou-se até aos dias de hoje sem que um tribunal a conseguisse notificar para re-ajustar a pensão de alimentos bem como eu poder ver o meu filho que, teoricamente, estaria em parte incerta sem minha autorização.
Teoricamente porque eu, sendo um mortal comum sem meios e sem ajudas a não ser a minha perspicácia e ajuda da minha mulher, consegui fazer tudo aquilo que um tribunal não conseguiu : descobrir o paradeiro do meu filho, estabelecimento escolar, e ainda reter a progenitora (sim...progenitora porque para mim a palavra Mãe tem significados que não se poderão aplicar ao caso) para ser identificada pela GNR no Algarve para que o processo pudesse seguir em frente....nesse mesmo dia acabei a ser esmurrado e insultado em frente ao meu filho sem nunca revidar a provocação e agressão.
Sempre fui informando as minhas moradas ao tribunal na esperança de o processo avançar... Pelo meio deixei de poder pagar a minha advogada, o processo estava parado.

Hoje recebo uma notícia devastadora.
Tenho uma penhora de 330€ e ainda possíveis 50€ para prestações em atraso não pagas.
Desculpem a minha ignorância e estupidez mas...respondam-me....se a mãe desaparece sem deixar contactos, morada, telefone, número de NIB ou seja lá o que for como posso eu pagar a prestação de alimentos??? Acham justo alguém pagar 330€ a um filho que não vê, não sabe até se pode estar vivo ou não, e que derivado ao extremo síndrome de alienação parental que sofre por parte da mae foge do pai como o diabo da cruz????
Deixei de pagar?? Deixei.
Porque?? O meu filho desapareceu sem deixar rasto!!!
Eu estou a ajudar a "criar" o meu enteado a seis anos.
Hoje o meu enteado considera-me um segundo pai.
Será que sou assim tão mau pai que não tenha direito a uma justiça decente???
Recebi uma penhora porque faltei ao julgamento que eu próprio despoletei porque não fui notificado. A minha morada está actualizada no processo. Nunca recebi essa notificação. O tribunal tem todos os meus contactos possíveis e imaginários.
Isto não é justiça.
Isto é uma vergonha!

Eu trabalho desde praticamente os meus 14 anos.
Sempre tentei fazer o que era mais correcto.
Trabalho muito para ter uma vida decente.
Pobre mas decente.
Pago uma renda de casa de 400€.
Recebo um ordenado de 580€
Água, luz, gas.
Alimentação.
Revolta-me e sinto-me numa revolta enorme como é que é possível eu ter de trabalhar no duro e até as custas da minha saúde (8% de incapacidade e 3 operações a coluna) para ter uma vida digna e haver pessoas como a minha ex mulher que vivem a grande e a francesa as custas dos filhos.

É apenas um desabafo...
Mas serve para mostrar como vivemos neste país e com esta justiça da qual tenho vergonha.
Partilhem.
Mostrem a podridão de justiça que temos.
Mostrem como é possível haver "mães" assim...

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